Olás,
Por vezes, em momentos de pensamento profundo ou insônia (como agora), passa aqui na cachola uma Teoria. Talvez conhecida por alguns, mas que na minha cabeça, fui eu quem inventou.
A Teoria da Bagagem. Ela diz sobre o que você leva ou deixa no caminho. Esse caminho pode ser uma viagem, e nesse caso, a bagagem ser bagagem mesmo.
Mas se você colocar o caminho como sua vida, ela toma outro sentido.
E aí, nessa Teoria, eu fico refletindo. O que poderia deixar pra trás que não sentiria falta?
Ou ainda, o que tem de pesado na minha 'mala' que eu tenha que deixar pra trás pra seguir mais leve?
Em alguns casos, não adianta dobrar minuciosamente, fechar à vácuo, usar todos os espaços vagos.
Às vezes, temos que deixar no caminho algumas coisas. Tirar da mala, olhar pela última vez e partir.
Não pensar no espaço vago, nem no alívio de peso. Sim, porque algumas vezes, se pesa mais quando descarregamos os ítens.
Não penso também no que vou colocar no lugar, no que pode ocupar o mesmo espaço, do mesmo jeito, talvez mais leve.
É escolha. Inúmeros critérios pra justificar só um objetivo: tirar da bagagem.
Às vezes, carregamos coisas demais. Passamos por outras que não merecíamos. Exatamente porque carregamos a 'bagagem extra'.
Em mim, a hora certa de me desfazer de algo, é quando a dor na mente é maior que a das costas por carregar tudo.
E friamente, abro a mala. Uma última olhada, um sopetão. Pronto.
Engraçado como sempre faz frio. Sempre venta e parece ter terremoto também.
Aperto o passo e sigo. Nunca volto ao "Achados e Perdidos". Nunca.
Beijo-Li
;-)
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